Até 80% das capacidades mentais de um adulto são desenvolvidas durante os primeiros mil dias de um bebê, segundo dados da OEA e do Banco Central
Tão importante quanto nutrir o corpo é nutrir o cérebro. Os alimentos que compõem o cardápio diário fortalecem os músculos e preparam um desenvolvimento mental muito mais saudável.
Há algumas pesquisas recentes nessa área que mostram a relação direta entre os fatores. Segundo os estudos, quanto mais nutritivo forem os pratos, mais estruturam um bom raciocínio lógico, melhoram o desempenho cognitivo e garantem uma boa memória.
E isso acontece desde o útero materno. Nessa fase, as crianças têm um desenvolvimento acelerado e já se beneficiam da alimentação ingerida pela mãe. A ingestão de minerais e vitaminas favorece o desenvolvimento de tecidos, músculos e neurônios.
Segundo levantamento do Escritório de Educação, Ciência e Tecnologia da OEA e do Banco Mundial, os primeiros meses de vida também parecem ter grande relevância nesta área. A pesquisa aponta que até 80% das capacidades mentais de um adulto são desenvolvidas durante os primeiros mil dias de um bebê. E, de acordo com as mesmas instituições, de 50% e 75% da energia gasta por um recém-nascido está dedicada à atividade cerebral.
Por isso, muito vem sendo debatido sobre como corpo lancheiras mais saudáveis, como equilibrar a alimentação de fato que as crianças absorvem todos os nutrientes que precisam na quantidade ideal para um bom funcionamento do organismo.
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A fase de introdução alimentar já demanda esta dedicação. Aos seis meses, quando crianças começam a conhecer os alimentos, mais do que se preocupar com a quantidade, é preciso avançar na oferta, em permitir que as crianças experenciem as texturas e sabores e, aos poucos, vão descobrindo os alimentos. Quem mostrará o ritmo é a crianças e isso tem que ser respeitado.
À medida que forem crescendo, será possível fazer novos cortes e até algumas receitas, trazendo novas experiências e novas formas de absorverem os nutrientes que tanto precisam.
Também é verdade que cada criança terá seu próprio paladar. Ninguém gosta de todos os alimentos provados, mas a oferta e a forma de apresentá-los fará toda a diferença na aceitação. Se a primeira prova não foi bem sucedida, é preciso insistir, assim que possível, trazer o alimento de outra forma. Para considerar que a criança não gosta de um determinado alimento é preciso oferecê-lo de 8 a 12 vezes, pelo menos.
De 2 a 4 anos, pode ser que a criança passe pela fase de seletividade, mostrando uma certa resistência pelo novo e até por alguns alimentos que costumava consumir. Isso passa pelo seu desenvolvimento cerebral e emocional. Nesta fase, a criança deseja se autoafirmar e descobrir o poder das palavras, por isso, pode ser que ela queira também manifestar este desejo de decisão durante as refeições. Trabalhar com formatos diferentes também será benéfico nesta fase.
O que a Sapequinha acredita?
O nosso papel é criar um ambiente seguro em que as crianças se desenvolvam não só cognitivamente, mas mental, emocional e socialmente. Estaremos por perto da maneira mais acolhedora, também na alimentação.
Planejamos o cardápio para cada mês balanceando e garantindo a ingestão necessária de cada nutriente para um desenvolvimento saudável.
Sabemos da importância da educação alimentar dentro da escola e, também por isso, junto com a nutricionista, trabalhamos em oficinas, teatros e gincanas que possam despertar no aluno o interesse e a conscientização do que ele se alimenta.
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